PANORAMA DO CÂNCER DE MAMA: DADOS ATUALIZADOS REVELAM AUMENTO DE MAMOGRAFIAS, MAS COBERTURA AINDA É BAIXA NO BRASIL

Apenas 23,4% das brasileiras entre 50 e 69 anos realizaram o exame em 2023.

O Panorama do Câncer de Mama, estudo desenvolvido desde 2020 pelo Instituto, em parceria com o Observatório de Oncologia, divulgou dados preocupantes sobre a realização de mamografias no Brasil. Apesar de um pequeno aumento de 5,7% em 2023 em comparação com o ano anterior, o número ainda está muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A pesquisa, que utiliza dados do DataSUS, mostra que apenas 23,4% das brasileiras entre 50 e 69 anos realizaram o exame em 2023. A meta da OMS é atingir 70% do público-alvo. Em 2020, houve uma queda de 41,5% no volume de mamografias de rastreamento em razão da pandemia de Covid-19.

 

Apesar de estarmos observando indícios de avanços no cenário brasileiro, ainda é preciso estimular a realização da mamografia, que é o meio eficaz e confiável para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Além disso, é crucial esclarecermos que o autoconhecimento das mamas, praticada por meio do autoexame ou toque das mamas, embora importante, não é suficiente para detectar a doença”, reforça Daniela Grelin, diretora executiva de Direitos e Saúde das Mulheres e Comunicação Institucional do Instituto Natura.

 

A lenta recuperação no número de exames realizados é um alerta para a necessidade de intensificar as campanhas de conscientização sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama, que aumenta consideravelmente as chances de cura da doença.

 

Sobre a plataforma

Desenvolvida para apoiar gestores públicos no acesso a informações de forma clara e qualificada, a plataforma online, disponível em www.panoramacancerdemama.com.br, conta com a integração de dados e analytics da parceira Qlik. “Mais do que ter ricas informações em mãos, é preciso que os dados tenham uma visualização simples e atraente para todos. Ficamos felizes em poder contar com essa parceria, que fornece uma gestão de dados inteligente”, finaliza Daniela.