10ª PESQUISA NACIONAL DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER É LANÇADA EM BRASÍLIA

Instituto Avon participou do lançamento da edição atualizada da pesquisa, realizada pelo Instituto DataSenado e Observatório da Mulher contra a Violência do Senado Federal.

No dia 21 de novembro, no Plenário da Comissão de Assuntos Sociais (CAS)  do Senado Federal, em Brasília, foi lançada a 10a edição da Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher, realizada pelo Instituto de Pesquisa DataSenado, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV). O estudo acompanha a percepção e a vivência das mulheres brasileiras sobre a violência doméstica e familiar desde 2005, quando serviu de subsídio para a formulação da Lei Maria da Penha, no ano seguinte.

Na edição de 2023, foram entrevistadas quase 22 mil mulheres, número que permite que sejam feitas inferências em nível estadual.

O time do Instituto Avon esteve presente à cerimônia de lançamento, representado por Daniela Grelin, diretora executiva, Giuliana Borges, coordenadora de Comunicação e Beatriz Accioly, coordenadora de Parcerias, Pesquisa e Impacto, que compôs a mesa principal ao lado da procuradora da Mulher do Senado, a Senadora Zenaide Maia (PSD- RN), de Elga Mara Teixeira Lopes, diretora da Secretaria de Transparência do Senado Federal, Ilana Trombka, diretora geral do Senado Federal, Erica Ceolin, diretora da Secretaria de comunicação do Senado Federal, Rovane Battaglin Schwengber, especialista em Proteção Social do Banco Mundial, Maria Teresa Prado, coordenadora do Observatório da Mulher contra a Violência do Senado Federal, Marcos Rubens de Oliveira, coordenador do DataSenado e Isabela Campos, chefe de Serviço de Pesquisa e Análise do DataSenado.

Ao abrir o evento, a Senadora Zenaide Maia afirmou que a pesquisa "traz dados fundamentais para a implementação de políticas públicas que garantam o combate à violência de gênero e permitam que o país avance de modo mais veloz”.

A diretora da Secretaria de Transparência do Senado, Elga Lopes, ressaltou a relevância desse levantamento, realizado a cada dois anos. “Somos referência no Brasil e nos orgulhamos disso. Quando eu ouço 22 mil mulheres, e a resposta delas é inferência para todas as mulheres brasileiras, nós estamos dando voz a milhões de mulheres que, muitas vezes, caladas, sofrem violência no país. Então isso nos dá a grata sensação de dever cumprido", concluiu.

"Acreditamos que ninguém faz nada sozinho e, nessa jornada, tivemos o prazer de contar com o Instituto Avon, que tem sido um parceiro maravilhoso para tudo o precisamos. Sabemos que os recursos públicos são escassos, então quanto mais pudermos construir em conjunto, melhor", afirmou Maria Tereza Prado, coordenadora do Observatório da Mulher contra a Violência do Senado Federal.

"Aquilo que a gente não acompanha e não mede com rigor e atenção, também não monitora, não avalia, não planeja e não executa. Como estabelecer metas e métricas mensuráveis, comparáveis e confiáveis quando nos falta a ferramenta básica? Por isso, o dado não é um fim em si mesmo; ele é uma ferramenta para que a gente possa acolher, proteger e salvar vidas", finalizou Beatriz Accioly, do Instituto Avon.

Para acessar a pesquisa, clique aqui.