INSTITUTO AVON FALA SOBRE A NAVEGAÇÃO DE PACIENTES PARA DEPUTADOS
O assunto, tão necessário para ser discutido e adotado como política pública de saúde, foi tema de audiência em Brasília.
Pacientes e profissionais que trabalham com a causa do câncer de mama certamente já ouviram falar em Navegação de Pacientes. Mas e você? Sabe exatamente o que é? “É esse o termo usado para designar uma metodologia de atenção à paciente de câncer de mama que a acompanha e a orienta em cada etapa da jornada - desde o diagnóstico até o final do tratamento”, explica Mariana Lorencinho, coordenadora da causa no Instituto Avon. E mais: a implantação de uma metodologia de Navegação de Pacientes garante que a mulher supere as barreiras que muitas vezes atrasam ou dificultam essa jornada. No Brasil, como sabemos, as barreiras são muitas: vão desde a desinformação sobre os primeiros sinais do câncer de mama (clique aqui para saber quais são), a vulnerabilidade social das pacientes até a complexidade do sistema de saúde, entre outros tantos solavancos.
O assunto, tão necessário para ser discutido e adotado como política de saúde, foi tema da audiência pública na Câmara dos Deputados, no último dia 7 – e o Instituto Avon esteve lá, por meio da participação de Renata Rodovalho, coordenadora de Parcerias Estratégicas do Instituto Avon, entre outros especialistas da área. “Neste ano, sabemos que a causa do câncer de mama foi bastante afetada pelo impacto que a pandemia da COVID-19 teve sobre o Sistema Único de Saúde. Então, nada mais propício que usar o Outubro Rosa, mês em que todos estão voltados ao tema, para fazer um apelo aos poder público sobre os desafios enfrentados pelas mulheres para acessar diagnóstico e tratamento ao câncer de mama durante a pandemia e, sobretudo, o que pode ser feito no campo da esfera pública”, explica Renata.
A Navegação de Pacientes se apresenta, portanto, como uma tecnologia social de baixo custo como uma alternativa para acelerar os atendimentos de câncer de mama que ficaram represados durante o período do distanciamento social mais rigoroso.
Para Regina Célia Barbosa, gerente de Causas do Instituto, a Navegação de Pacientes ainda é pouco conhecida no Brasil e “promover a discussão sobre suas vantagens, assim como trazer casos de sucesso já realizados, é fundamental para avançar na implementação dessa tecnologia como política pública de saúde.”
Para conferir o vídeo completo da audiência pública sobre a Navegação de Pacientes, clique aqui.