Donas da Rua e Instituto Avon se unem para falar com meninas e meninos na campanha 21 Dias de Ativismo

Parceria inédita com a Mauricio de Sousa Produções visa engajar meninas e meninos a conviverem de maneira respeitosa e pacífica, reforçando a cultura de respeito às diferenças e a igualdade.

No próximo dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, começa a campanha dos 21 Dias de Ativismo pelo fim das violências contra as mulheres do Instituto Avon. Entre as iniciativas para este ano, está a parceria com a Mauricio de Sousa Produções e o projeto Donas da Rua para o lançamento de uma nova série, a “Construindo novas histórias para meninas e meninos”, com 21 HQ inéditas. Nas tirinhas, Mônica, Magali, Rosinha, Marina, Bonga, Dorinha e tantas outras, inspiram meninas a acreditarem que podem superar obstáculos com determinação, responsabilidade e solidariedade.

Além de incentivar meninas, o projeto busca informar, também, os meninos, pois acredita que um mundo onde homens e mulheres convivam de maneira respeitosa e pacífica é construído desde a infância, por meio de valores que reforçam a cultura de respeito às diferenças e fortalecem a autoestima e a igualdade de oportunidades para meninos e meninas.

O projeto Donas da Rua, lançado em 2016, que conta com o apoio da ONU Mulheres tem o objetivo de contribuir para que os direitos das meninas sejam respeitados, para que elas possam ser o que quiserem ser.

Campanha 21 Dias de Ativismo

A parceria com Mauricio de Sousa Produções faz parte da campanha da ONU abraçada pelo Instituto Avon e que este ano quer tratar com gentileza assuntos e temas importantes para a construção de relacionamentos saudáveis, daí a importância de se falar, além das mulheres, com as meninas que muitas vezes crescem marcadas pelas marcas dos mais diferentes tipos de violência, que fere aos poucos sua essência.

As tirinhas estarão disponíveis nos canais do Instituto Avon.

SOBRE O PROJETO DONAS DA RUA

A Mauricio de Sousa Produções, empresa criada por Mauricio de Sousa – o pai da Turma da Mônica – é a maior produtora nacional de conteúdo infantil, que leva seus personagens para plataformas que vão dos gibis até canais digitais internacionais.

Você talvez não tivesse nascido ainda, mas, em 1963, Mônica estreou na tirinha do Cebolinha publicada num jornal chamado Folha da Manhã, atual Folha de S. Paulo. Já em sua primeira aparição, ela mostrou que as meninas podiam ter seu espaço e que não é preciso corresponder a padrões de beleza para ser dona da rua. Naquele tempo, poucas mulheres se formavam na universidade. E também eram poucos os trabalhos considerados “adequados” para elas: professora, enfermeira, aeromoça... Nos esportes, era parecido: futebol feminino foi proibido no Brasil entre 1941 e 1981 (40 anos!), acredita? Desde então, muita coisa mudou, mas ainda há muitos impedimentos para que as meninas tenham pleno acesso a seus direitos e às oportunidades com que sonham.