#ESTARCOMELAS

Com este chamado à ação, o Instituto convocou toda a sociedade a mudar o foco da conversa e falar do que realmente importa: a saúde das mamas.

Com o objetivo de incentivar o debate maduro, informativo e livre de preconceitos sobre o câncer de mama, o Instituto fez uma convocação neste Outubro Rosa: quando se trata da saúde das mamas, é o momento de #EstarComElas. 

A campanha, criada pela agência VML Internacional, abrangeu todos os países da América Latina em que a organização atua na causa das mulheres, utilizando uma linguagem realista e provocativa para abordar temas como a importância do diagnóstico precoce, exames, rede de apoio, sinais e sintomas, histórico familiar, direitos das pacientes, entre outros.

 

Informações relevantes e ações de impacto

Um site exclusivo foi desenvolvido para reunir informações relevantes e confiáveis sobre o câncer de mama, além de disponibilizar peças para compartilhamento nas redes sociais. A plataforma também apresentou dados importantes sobre a doença no país, incluindo a última atualização do Panorama do Câncer de Mama e o inédito Índice de Conscientização, estudo autoral que avaliou o nível de conhecimento das mulheres sobre o cuidado com a saúde das mamas.

No Brasil, a campanha, além de veicular uma série de imagens em formato de carrossel nas redes sociais, com dados e declarações sobre o assunto, também trouxe vídeos com falas de especialistas abordando aspectos diferentes da doença que tratavam desde os sinais e sintomas até os cuidados paliativos.  As peças provocaram reflexões sobre a importância de falar sobre saúde, utilizando frases baseadas em comentários negativos sobre as mamas encontrados nas redes sociais, como, por exemplo, “Que peito nojento”, “Tirou o peito para aparecer”, “Menos de 30 e com o peito cheio de estrias”, entre outras.

 

Foco na saúde e combate à desinformação

A proposta da campanha era desafiar o público a priorizar o cuidado com a saúde e combater a desinformação, ressaltando que a única opinião realmente importante deve ser a opinião médica. “A disseminação de informação de qualidade é fundamental para o aumento do acesso ao sistema de saúde e diagnóstico precoce do câncer de mama. É responsabilidade das mulheres estarem atentas aos sinais do corpo e buscar ajuda em tempo oportuno, mas também é responsabilidade do gestor público garantir que a política pública esteja pronta para atendê-las", afirmou Renata Rodovalho, gerente de Causas do Instituto Natura.

Para Daniela Grelin, diretora executiva de Direitos e Saúde das Mulheres e Comunicação Institucional do Instituto Natura, é preciso desconstruir a ideia de que falar sobre mamas é um tabu e estimular o autoconhecimento e o cuidado com a saúde da mulher. “Queremos mostrar para a nossa rede de Consultoras de Beleza e o público em geral que #EstarComElas é um chamado para cuidarmos de nós mesmas e de todas as mulheres. Aproveitamos esse período do ano, em que muitas pessoas estão falando sobre as mamas, para lembrar que devemos mudar o foco da conversa da crítica à estética das mamas para o cuidado com a saúde delas”, finalizou.