NOVA PLATAFORMA PANORAMA DO CÂNCER DE MAMA ESTÁ NO AR!

Lançada originalmente em 2022, a plataforma está mais intuitiva e funcional, trazendo dados atualizados do SUS sobre o panorama da doença no Brasil.

Levar informação segura e confiável sobre a saúde das mamas a todas as mulheres, em todos os lugares, tem sido um compromisso do Instituto Avon nas últimas duas décadas. Desde 2022, essa missão cresceu em alcance e impacto com a Plataforma Panorama do Câncer de Mama, que pretende apoiar gestores públicos e tomadores de decisão a investirem na causa do câncer de mama com base em dados e evidências. Criada em parceria com o Observatório de Oncologia, a plataforma acaba de ser relançada e atualizada com os últimos dados do Sistema Único de Saúde (SUS). 

A plataforma foi reformulada para oferecer uma navegação mais intuitiva e funcional, permitindo que os dados públicos do SUS e informações relevantes sobre rastreamento, diagnóstico e tratamento do câncer de mama possam ser acessadas com mais facilidade por todos os públicos de interesse, fomentando e apoiando a formulação de políticas públicas de saúde voltadas ao tema”, explicou Mariana Lorencinho, coordenadora da causa do Câncer de Mama do Instituto Avon.

 

Pesquisa indica desigualdade racial no acesso a exames de mamografia no Brasil

Segundo o Panorama do Câncer de Mama,  52,4% das mamografias realizadas entre 2015 e 2022 foram em mulheres brancas, enquanto 28,5% foram realizadas em mulheres pardas e apenas 5,8% em mulheres pretas. Mulheres amarelas representam 13,4% dos exames, já indígenas apenas 0,1%. A diferença entre a realização de mamografias, considerando características étnico-raciais, demonstra um desequilíbrio no acesso a exames de rastreamento da doença, pois é desproporcional ao cenário demográfico brasileiro, cuja população é formada em 55,5% por pessoas pretas e pardas, de acordo com o IBGE. 

Os dados ressaltam a importância de considerarmos o contexto social em que essas mulheres estão inseridas e seus impactos no acesso à saúde, incluindo desigualdades socioeconômicas e étnico-raciais e o cenário pré e pós-pandêmico”, explica Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon.

Outros dados de destaque da pesquisa indicam que:

  • 20,5% foi a taxa de cobertura de mamografias para a população-alvo em 2022;
  • Para 28% das mulheres, a Lei dos 60 Dias para início do tratamento não foi respeitada em 2021; 
  • 218 dias foi o tempo médio que as brasileiras levaram para iniciar seus tratamentos em 2021;
  • 19.363 mortes de mulheres por câncer de mama foram registradas em 2022.

 

Repercussão na mídia

O lançamento dos novos dados do Panorama do Câncer de Mama foi tema de matéria na Folha de S. Paulo, reportagens no Jornal da Band e na TV Cultura, além de mídias regionais, como os jornais O Tempo, O Estado e O Popular.

Para conhecer a pesquisa completa e outros dados sobre o panorama da doença no país, acesse www.panoramacancerdemama.com.br