Reduzir a letalidade pelo câncer de mama – a doença oncológica que mais mata mulheres no Brasil – tem sido o principal objetivo estratégico do Instituto Avon desde que começou a atuar na causa, há 20 anos.

Um objetivo repleto de desafios, como indica o estudo Panorama de Atenção ao Câncer de Mama no Sistema Único de Saúde, idealizado pelo Instituto Avon. No biênio 2018-2019, a cobertura de mamografias no país foi de cerca de 23% da população-alvo, enquanto a cobertura de mamografias em 2020-2021 foi de 17%.

Com foco em projetos proprietários e parcerias multissetoriais escaláveis e que impactam de forma positiva e perene um grande número de mulheres, o Instituto Avon tem direcionado todo os seus esforços para contribuir para a melhoria do cenário nacional.

Os números comprovam os resultados. Em 2022, foram realizados 1.621 atendimentos sobre câncer de mama via Ligue Câncer – plataforma que, em parceria com o Instituto Oncoguia, esclarece dúvidas sobre todos os tipos da doença de maneira personalizada; também foram viabilizadas 114.212 mamografias gratuitas e 111.828 atendimentos ao longo do ano, por meio de uma Carreta da Mamografia, em parceria com o Hospital de Amor, além de 428 exames ao longo de cinco dias, durante o período de Outubro Rosa.

Outros 7.014 atendimentos foram realizados através do programa De Bem Com Você, que oferece oficinas de maquiagem para mulheres em tratamento oncológico, e 484 mulheres vêm sendo monitoradas pelo projeto Cuida Mama, apoiado pelo Instituto Avon e desenvolvido pelos institutos Protea e Tellus para propor soluções de melhoria em todas as fases da jornada do câncer de mama, desde a suspeita da doença até o início do seu tratamento. O projeto também capacitou 311 profissionais da saúde no ano passado.

Mais uma grande conquista foi a liderança do Instituto Avon para a sanção da lei nº 14.450, que implementa o Programa Nacional de Navegação de Pacientes com Neoplasia Maligna de Mama no Sistema Único de Saúde (SUS). A eficácia da metodologia foi verificada em um projeto-piloto da instituição, que demonstrou que a navegação de pacientes reduz o tempo de espera para diagnóstico do câncer de mama, agiliza o início de tratamento para a doença e diminui as chances de abandono de cuidados médicos.