Quando se trata de violência contra a mulher, como mensurar o verdadeiro tamanho do problema que enfrentamos? Qual a diferença entre o número de registros oficiais e de situações de violência? Quantos novos casos acontecem por ano? Quantos desses casos chegam ao conhecimento não só da polícia ou dos serviços de saúde, mas também da assistência social? Entendemos o que acontece com os casos que não chegam aos serviços públicos? Conseguimos mapear a jornada das mulheres que buscam apoio público entre as opções fornecidas pelo Estado, e estimar qual a taxa de eficiência de nossas políticas públicas na construção de novas trajetórias de vida para estas mulheres e suas famílias?

Em seu artigo para o portal amazonense A Crítica, Beatriz Acciolly, coordenadora de Parcerias do Instituto Avon, mostra como o Mapa Nacional da Violência de Gênero - criado em parceria pelo Senado Federal, Instituto Avon e Gênero e Número - pode trazer respostas de qualidade para algumas dessas perguntas  ao unificar as principais bases públicas de violência doméstica no país, por meio da compilação e organização de registros oficiais feitos pelas áreas da saúde, da segurança pública e da justiça.

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