VEM AÍ 21 DIAS DE ATIVISMO: VEJA COMO VOCÊ JÁ PODE FAZER PARTE
Entre os dias 20/11 e 10/12, o Instituto Avon vai falar sobre consentimento nas relações. Veja como se preparar para essa importante conversa.
Consentir. 1 Dar consentimento ou aprovação a; deixar, permitir.2 Agir com tolerância; não criar impedimentos, ceder, condescender, tolerar: 3 Manifestar concordância; anuir, aprovar, concordar:
Mais um período de 21 dias de ativismo vem chegando e, com ele, a hora de debatermos e discutirmos a situação, os desafios e as possíveis ações pelo Fim da Violência Contra a Mulher. Neste ano, o tema escolhido para ser tratado pelo Instituto Avon entre os dias 20 de novembro (Dia da Consciência Negra) e 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos) foi o Consentimento. “Há 13 anos, o Instituto Avon acompanha atentamente os casos de violência contra a mulher, principalmente, violências que envolvem questões como assédio sexual nas empresas, importunação sexual nas ruas ou nos coletivos. A questão do consentimento é essencial e comum a todos esses ambientes. Quando o ato não é resultado de um acordo livre entre as partes e, na maioria das vezes, a mulher não tem lugar de fala na decisão; quando não tem liberdade para dizer não ou, se expressa, a sua vontade não é considerada, revela que a mulher está inserida num relacionamento abusivo, presa no ciclo da violência”, afirma Regina Célia, gerente de Causas do Instituto Avon. “Achamos que devemos tratar sobre isso. Explicar a origem e base de tudo”.
Mas como você pode se preparar para estar informado e poder fazer parte da conversa que está por vir? Preparamos uma lista para você se informar, refletir e, assim, aprender como pode atuar nesta causa com a gente. Confira:
Filmes e séries sobre violência psicológica, assédio e abuso sexual:
Você (Netflix)
Grandes olhos (Netflix)
Durty John (Netflix)
Assédio (Netflix)
Maid (Netflix)
Séries voltadas para o tema Consentimento:
Big Littles (HBO)
The morning show (Apple TV)
Euphoria (HBO)
I may destroy you (HBO)
PODCAST E VÍDEOS
https://www.naosecale.ms.gov.br/videos-e-poscasts/
LIVROS E ARTIGOS
BARROS, Laura. Stealthing, a nova forma de abuso sexual. 2017. Disponível em:http://www.lumosjuridico.com.br/2017/08/31/stealthing-a-nova-forma-de-abuso-sexual/>
BARRUCHO, Luís. BBC Brasil. Prática de retirar a camisinha sem consentimento no sexo gera debate sobre violência sexual.2018. Disponível em:< https://www.bbc.com/portuguese/geral-39747446>Acesso em:27.Jul.2018.
CABETTE, Eduardo Luiz Santos. Qual o tratamento penal para o “stealthing no Brasil” 2017.Disponível em:< http://conteudojuridico.com.br/?colunas&colunista=371_&ver=2676>
LINS, Beatriz Accioly. Caiu na Net. 1ª ed. São Paulo: Ed. Telha, 2021.
NUNES,Danilo Henrique; LEHFELD. Stealthing: aspectos acerca da violência de gênero e afronta aos direitos fundamentais.In: ______. Revista Libertas. Direito UFOP. Ouro Preto, v 3,nº2.fev-mar 2018. pp.-93-108.
SÁ, Priscilla Placha. O que será que ela fez para ser estuprada? Nasceu mulher! Disponível em: https://priscillaplachasa.com.br/portfolio-items/o-que-ela-fez-para-ser-estuprada-nasceu-mulher/.
STRECK, Lenio. "Mulher pode recusar sexo; mas a negativa não pode ser mesquinha" (sic). Disponível em: http://www.conjur.com.br/2016-jun-02/senso-incomum-mulher-recusar-sexo-negativa-nao-mesquinhasic.